O álbum Estranhos Prazeres de Crash veio envolvido em muita expectativa. Depois de anos desde o lançamento do álbum anterior, Desoriental, a banda surpreendeu o público com uma sonoridade ainda mais ousada e letras ainda mais viscerais. A receptividade foi instantânea, e o álbum logo se tornou um sucesso de vendas nas lojas e nas plataformas digitais.

Mas o caminho para Estranhos Prazeres não foi fácil. A banda investiu em uma produção ainda mais elaborada e em um trabalho minucioso de composição e arranjos. As influências para o álbum vieram de diversas fontes, desde o punk rock dos anos 70 até o experimentalismo da música contemporânea.

A produção de Estranhos Prazeres ficou a cargo do renomado produtor português Nuno Mendes, que conseguiu extrair o melhor da banda em cada faixa do álbum. As guitarras potentes de João Silva e José Cruz se unem à bateria precisa de Pedro Santos e às letras fortes e expressivas de Marco Felguera, criando uma sonoridade única, que mistura o peso do rock com a experimentação da música eletrônica.

O álbum começa com Desligar, uma faixa que trata de temas como a ansiedade e a desconexão, e que apresenta o tom sombrio e intenso que permeia todo o álbum. O Seu Olhar é uma faixa que aborda o tema do amor de forma profunda e melancólica, enquanto Morrer na Cama tem uma sonoridade intensa e agressiva, abordando temas como a solidão e a morte.

As críticas para Estranhos Prazeres foram majoritariamente positivas, elogiando a produção elaborada e a sonoridade intensa e inovadora. O álbum também teve uma boa recepção do público, lotando os shows da banda e se tornando um dos mais vendidos no mercado musical português.

Com Estranhos Prazeres, Crash consolidou sua posição como uma das bandas mais influentes e importantes da cena musical portuguesa. O álbum é um marco na carreira da banda e um exemplo de como uma sonoridade intensa e uma produção elaborada podem render frutos para a música portuguesa.